Gilbert Keith Chesterton

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Gilbert Keith Chesterton, KC*SG (29 de Maio de 1874 – 14 de junho de 1936), mais conhecido como G. K. Chesterton, foi um popular ensaísta, romancista, contista, teólogo amador, dramaturgo, jornalista, palestrante, biógrafo, e crítico de arte inglês. Chesterton é muitas vezes referido como o “príncipe do paradoxo”.

Sobre seu estilo, a revista Time comentou: “Sempre que possível, Chesterton produz primeiro seus pontos de vista com ditos populares, provérbios, alegorias — cuidadosamente, depois virando-os de dentro para fora.” Chesterton é bem conhecido por seu personagem de ficção, o sacerdote-detetive Padre Brown, e pela sua apologética. Mesmo seus oponentes reconheceram a importância de textos como Ortodoxia ou O Homem Eterno. Um dos principais admiradores de Chesterton foi o escritor argentino Jorge Luís Borges, que viu no inglês um escritor na linha de Franz Kafka e Edgar Allan Poe, reconhecendo, contudo, um estilo que deu a Chesterton sua própria originalidade.

Crítico do capitalismo e do socialismo, Chesterton foi membro da Sociedade Fabiana, a qual renunciou mais tarde quando viu no distribucionismo o melhor modelo econômico. No âmbito político, ele foi um duro crítico do progressismo e do conservadorismo da sua época. Dizia: “O mundo está dividido entre conservadores e progressistas. O negócio dos progressistas é continuar cometendo erros. O negócio dos conservadores é evitar que erros sejam corrigidos”.