Inovação e Criatividade: Conhecimento é essencial para que elas ocorram.

Inovar é inventar algo novo ou então melhorar algo já existente.  Mas não apenas isto, inovar inclui todo o processo envolvido para que o produto ou serviço passe por esta melhora (ou seja inventado). Este processo é composto de fases como entender a necessidade, entender o que existe atualmente, conceber novas formas de realizar ou satisfazer essas necessidades, desenvolver a melhor das novas formas levantadas e então implementar o novo processo ou o processo melhorado. Um último componente de tudo isso é o processo de gestão de todas essas fases.

A concepção de ideias exige bastante criatividade que, por si própria, exige conhecimento e experimentação. De muitas ideias, apenas algumas poucas são interessantes o suficiente — ou embasadas o suficiente — para colocarmos em experimentação.  Das poucas experimentadas, menos ainda mostram-se eficazes para resolver o problema ou a situação que nos levou até ela.  Algumas vezes a parte mais difícil não é ter ideias, mas sim ordená-las ou até mesmo encontrar uma forma de armazená-las. Mas, enfim, quanto maior nosso conhecimento sobre algo, maior a probabilidade de conseguirmos criar algo novo. Quanto mais criamos, maior a probabilidade de inovarmos.

O conhecimento por si próprio não pode ser apenas teórico, deve ser também prático.  Conhecimento que não pode ser aplicado — derivar novo conhecimento de algo é uma aplicação válida — não é de muito valor. E o conhecimento não precisa, necessariamente, ter sido adquirido formalmente através de estudos acadêmicos. A experimentação mostra-se bem mais capaz de permitir respostas do que a mera presença em uma sala de aula e/ou o entendimento operacional de uma atividade. Perguntas como "por quê desta forma e não daquela?" ou "e se ao invés de fazer desse jeito, fosse feito daquele outro, qual seria o resultado?" são essenciais para avaliar não apenas a qualidade da solução, mas a qualidade do entendimento da solução proposta. Processos do tipo tentativa e erro, onde não há o conhecimento adequado sendo aplicado, não são capazes de responder a essas questões tão triviais e dificultam muito sua repetição e aplicação em outras situações similares.

Para inovar e criar, temos que nos organizar. Organizar as ideias, organizar as falhas e os sucessos, entender os motivos de cada um deles e organizar a solução de modo que outros possam entendê-la e colocá-la em prática também.

Em resumo: estude o seu meio, conheça os problemas, conheça como outros resolvem estes problemas — ou tentam fazê-lo —, seja crítico quanto à eficiência de suas próprias soluções, invente novas abordagens, meça, compare, e vendo que houve melhoria finalmente implemente.

Inovar é essencial para a sobrevivência das empresas e para a aquisição de uma posição de liderança no mercado. Recompensar essa inovação deveria tornar-se, então, parte de qualquer estratégia comercial mas, infelizmente, ainda não é parte da cultura de todas as empresas e quando o é não apresenta sempre uma aplicação correta no dia-a-dia das pessoas.

Você está recompensando adequadamente seus talentos? Está permitindo que eles criem novas soluções? E, por fim, permite que soluções inovadoras sejam colocadas em prática?