A importância que damos às coisas

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Ontem estive na formatura de minha esposa. Um evento solene, como todas as formaturas, com muitos alunos - como a maioria das formaturas - e embora bastante rápido, permitiu-me analisar bastante o comportamento das pessoas.

Podemos observar vários perfis: os tímidos, os impacientes, os agitados, os reclamões… Enfim, pessoas de todos os tipos.

Pude observar também o civismo e o desconhecimento de coisas como o fato de nunca se aplaudir o hino nacional ou que se deve respeitar a bandeira nacional e o nosso hino nacional.

Mas, nada disso me chamou mais a atenção quanto o fato de que pessoas que foram convidadas e que aceitaram partilhar um dos momentos mais importantes da vida de algumas pessoas dessem tão pouco valor àquilo.

A partir do momento em que houve a aceitação de compartilhar o momento da formatura de alguém - ou qualquer outro momento especial para uma pessoa -, devemos realmente estar lá. Apreciar, participar, celebrar. Não adianta dizermos que vamos, estarmos de corpo presente, mas com a mente longe… Alheio aos detalhes, alheio ao que acontece ao nosso redor.

Quantas vezes deixamos de estar presentes de forma autêntica? Quantas vezes gostaríamos que nossos convidados estivessem apenas de corpo presente em nossos momentos especiais?

A diplomacia mundial usa bastante o efeito da reciprocidade. E se usássemos também em nossas vidas e começássemos a dar o exemplo valorizando as conquistas dos amigos, as formaturas dos conhecidos, os aniversários dos colegas, as reuniões individuais com nossos superiores ou nossos liderados…

Aposto que faríamos a diferença para muita gente.

Que tal ser autêntico e valorizar mais as coisas?  O tamanho de nossa satisfação ou da satisfação dos que gostamos depende apenas da importância que damos às coisas que significam algo para eles…